Será que você está cometendo erros comuns dentro da sua propriedade e que podem estar prejudicando os seus resultados? Confira abaixo os erros mais comuns que identificamos e veja a importância de não errar mais e evitar prejuízos no desempenho do rebanho, e assim, no seu bolso.

1 – Não ter uma estação de monta definida.

Sim, isso é muito importante e é um erro muito comum. Faz com que nós não tenhamos a certeza e não consigamos medir os nossos resultados. Ou seja, quantos terneiros você está desmamando por ano,  quantos quilos está desmamando por vaca exposta.

2 – Acreditar que não é necessário realizar exames reprodutivos nos reprodutores.

Sim, precisamos fazer o andrógino porque se nós não fizermos estamos correndo o risco de disseminar uma doença reprodutiva ou também de ter um touro infértil dentro do nosso rebanho.

3 – Colocar as vacas em condição corporal baixa dentro da estação de monta.

Sim, é um risco ao cometemos esse erro e podemos estar colhendo esses resultados negativos na próxima estação de monta. Se nós não colocarmos uma vaca em condição corporal muito boa ou media, nós fazemos com que essa vaca emprenhe com baixo escore corporal, uma baixa condição nutricional e ela pode vir a perder o terneiro ou até mesmo não emprenhar, o que também é muito prejudicial para o seu negócio.

4 – Acreditar que nós não precisamos parar o rodeio.

Sim, é um erro muito comum. Nós precisamos implementar isso dentro da rotina da fazenda que é de duas a três vezes por semana parar o rodeio com as vacas e os touros para que eles consigam identificar as vacas que estão no cio para cobri-las.

E agora, pensando um pouco nos terneiros/bezerros.

5 – Não realizar um planejamento sanitário.

Quando nós temos uma estação de monta que é muito comum de 90 dias, 120 dias ou até 150 dias, o terneiro/bezerro que nasce primeiro e o terneiro que nasce por último, tem um intervalo muito grande entre um e outro. Um erro muito comum é fazer com que o calendário sanitário seja estipulado para apenas um período de parição. Nós precisamos fazer com que essa parição seja dividida.

Dependendo do tamanho do rebanho de 15 em 15 dias ou  de 30 em 30 dias. Porque os terneiros/bezerros de 45 dias e 60 dias  devem ser desverminados e vacinados. E se nós não fizermos isso com o primeiro terneiro/bezerro e o último de maneira separada, aquele terneiro/bezerro que nasceu primeiro vai receber um benefício muito tarde e então o risco será de perder desempenho.

6 – Tratar os terneiros com carrapaticidas na mesma intensidade e na mesma frequência que as mães.

Isso é um erro muito comum. Nós vamos levar o gado na mangueira, vamos fazer o manejo sanitário e aplicar um carrapaticida. Só que um dado muito importante é entender que o terneiro/bezerro até os 13 meses de idade não pode ser tratado com um carrapaticida, pois ele tem a imunidade da mãe. Então nesse período até os 3 meses de idade a mãe é tratada e o terneiro/bezerro não.

Se nós tratarmos, o que é um erro muito comum, o que vai acontecer é de estamos correndo risco muito grande de ter um terneiro/bezerro sem imunidade e que venha a ter uma tristeza parasitária bovina na vida adulta dele ou, o que impacta a curto e médio prazo, esse animal perder desempenho, porque ele pode vir a ter também uma tristeza subclínica, que faz com que ele perca peso, acabe perdendo o desempenho, perde resultado e, assim, perde dinheiro.